Adolescência destruída? Jovens sem pudor banalizam na internet

A boneca, o carrinho e a conversa com os pais  parece que agora dá lugar à sensualidade, ao desrespeito a si mesmo, ao ‘faço o que quiser’ e ao amor de forma banalizada. É comum, atualmente, observar adolescentes – de 12 a 16 anos, ‘soltos’ em festas como se o tempo e o mundo fosse só deles. E, acaba sendo. As meninas, com short curto e tops, os meninos – na ‘caça’ e ânsia de desfrutar da vida. Esta sensação de ‘a vida é minha‘ parece ser traduzida nos vídeos e fotos espalhados por um dos ‘melhores amigos’ dos jovens de hoje. A internet. “Por trás da internet há o bem e o mal“.

Mas, há uma exacerbação em nossas novelas que têm um papel preponderante na formação destes adolescentes, avaliou o presidente do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente  (Cedeca) de Salvador, Valdemar Oliveira. Segundo ele, que há mais de dez anos trabalha na área, o fato de crianças de 12 a 14 anos, ou mesmo as mais novas de 4 e 5 já usarem sapato com salto alto aflora a sexualidade e que pequenos atos são coniventes com os familares. “Isso é claramente visto dentro das casas. Já se generalizou. As mães perdem o controle”, afirmou Oliveira, que tem 68 anos e é pai de três filhos.

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